FOCO

O terceiro fator condicionante para a criatividade séria, apontado por Edward de Bono em seu livro “Más allá de la competencia”, é o foco.

O autor recomenda fazer uma “lista negra da criatividade”, ou seja, uma lista formal de acordo com as demandas das áreas, para tornar tangível a necessidade de criatividade. Com a lista formada, se imprime cartazes e cartões de bolso, se publica internamente nos diferentes meios de comunicação interna. Os pontos desta lista devem ser específicos e não genéricos.

Os três tipos de questões que compõe uma “lista negra da criatividade”:

1. Um problema específico: como faremos para que a pintura seque mais rapidamente?

2. Uma direção para melhorar: podemos acelerar o envio de informações sobre vendas?

3. Uma necessidade de uma área: como gerar mais ideias para nossas embalagens?

Uma vez criada a lista ela se converte em um desafio e em uma oportunidade. As pessoas passam a ter um foco e podem mostrar suas ideias.

Um exemplo de defesa do trabalho com foco é Steve Jobs. Lendo uma matéria na Harvard Business Review Brasil (As verdadeiras lições de liderança de Steve Jobs), escrita por Walter Isaacson, chamou-me a atenção a frase de Jobs: “Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer”. Jobs impulsionou a Apple focando o trabalho das equipes em quatro grande produtos, um para cada quadrante indicado: consumer, pro, desktop, portable.